
Logo, seus temores, suas angústias, seus apegos e
suas raivas tornam-se concretos no seu campo existencial.
Você não deve lutar. A luta apenas perpetua a
existência de sua criação mental. Havendo luta, haverá sofrimento e seus
temores se alimentam de sentimentos densos.
Transforme então o seu medo em algo positivo. Use-o
para superar a si mesmo, convertendo-o em coragem.
A verdade é que o seu medo estava tentando te
proteger o tempo todo, pela história pessoal que você desenvolveu a sua mente
foi levada a acreditar que esta atitude era a mais adequada, e como você não
criou consciência disso, deixou este programa operando como um mecanismo de
defesa. Portanto, a primeira coisa necessária é identificar qual a função positiva que o medo está tentando
exercer.
Uma das maneiras de desconstruir suas criações
mentais é através da abstração de qualquer linearidade, qualquer conceito
objetivo a respeito delas, crie uma visão paradoxal. Isso é transformar o concreto em
abstrato. É tirar todo o sentido intelectual/emocional de algo.
Todas as negatividades são distorções de seu
princípio original. Logo,a raiva é uma distorção da tranquilidade,o medo é uma
distorção do amor, a tristeza é uma distorção da felicidade.
Você então deve re-significar essas distorções, levando-as de volta às
suas origens. Obviamente, esse não é um processo rápido e fácil, mas é
essencial para que você se
emancipe da sensação que te limita. O medo só deixará de ser medo
quando se transformar em outra coisa. Assim, para “purificá-lo”, para
desconcertá-lo diga:
- “Eu
tenho medo de ficar sozinho, por isso eu amo ficar sozinho”
- “Eu
tenho medo de altura, por isso estou louco para viajar de avião”
- “Não
quero perder você porque eu não preciso de você”
No instante em que você insere o amor no medo, este
deixa automaticamente de existir. Mas veja que não é da boca para fora, é
necessário ter a vontade e o sentimento verdadeiro para que essa alquimia de fato aconteça.
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