Ao fazermos isso, analisamos o outro em vez de nós mesmos.
Dizemos coisas como "Ele não se importa", "Ele não tem consideração", "Ele nunca está disponível
quando eu preciso" e assim projetamos nossa
própria falta de cuidado com nós mesmos e nossa própria incapacidade de cuidar na outra pessoa.
As vezes não conseguimos tolerar a verdade, não podemos
lidar com ela ou aceitá-la e então projetamos e culpamos os outros por coisas que
estão enraizadas nas nossas próprias dores.
E por que fazemos isso?
Quando entendemos que jogamos fora nossas feridas dessa
forma, podemos encarar com curiosidade aqueles que foram o alvo de nossa projeção,
com espirito investigativo e com compaixão em vez de rejeitá-los, culpá-los e
julgá-los. Quando começarmos a enxergar em nós mesmos aquilo que rejeitamos em
nossos parceiros, encontramos nosso poder de cura interior.
Espelhos - Seu parceiro é o que você não pode ver.
Um relacionamento é como um espelho bem diante do seu nariz.
Quando você se mexe, sua imagem também se mexe.
Seu relacionamento sempre reflete a parte que você não quer ver e os lugares que você não pode descobrir sozinho. O que quer que esteja acontecendo no seu relacionamento é uma expressão da sua relação consigo mesmo. Tudo é um reflexo da sua paisagem interna. As pessoas ao seu redor agem de acordo com as mesmas características que você carrega escondidas dentro de si. Seus parceiros mais próximos, assim como seus inimigos mais íntimos, refletem o núcleo do seu ser.
Quando você se compromete com essa ideia, toda a dinâmica do
relacionamento se inverte.
Ninguém pode amá-lo se você não amar a si mesmo. E ninguém
pode machucá-lo de uma forma que você mesmo não possa.
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